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| Willian Machado |
Willian Machado é um fotógrafo paulista, hoje considerado um dos melhores e está em destaque, atuante em grandes eventos de campeonato de Breaking, está lançando sua exposição O Breaking que são registros fotográficos que vai até 26/09, aberto pela Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha em São Paulo, uma diversidade de dançarinos de Breaking representando diferentes estados do Brasil e inclusive a Bahia representada pelo B Boy Ratox.
Entrevista feita por Isabela Andrade.
1. Qual é a importância de cada Fotografia retratada em sua exposição?
R:
Cada fotografia é um sentimento de cada bboy que eternizei. Todos os
momentos dentro das battles são importantes para mim, desde um sorriso
no rosto a uma tricks fora do comum rsrs.
2. Nos fale um pouco de qual é a sensação de estar fotografando momentos que são importantes para cada um deles?
R:
Indescritível. É uma sensação única! Sempre torço para que eles não
errem os movimentos, para que o movimento saia no ápice. Não é apenas a
fotografia que vale naquele momento, é um conjunto. Beat, bboy, momento e
vibe!
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| B boy Ratox, baiano |
3. De tantas outras fotografias que poderia selecionar para sua exposição, por que a fotografia de um bboy baiano?
R:
Quando fui entregar o cd com as fotos do Freestyle Session Brazil para
organizador, conversamos por um bom tempo até que ele me contou como foi
o procedimento para o Ratox e a crew dele virem para São Paulo. Achei a
história sensacional e achei merecido a Bahia ser representada em minha
exposição. O Breaking não e só “top rock e freeze”. O Breaking tem
histórias por trás das cyphers!
4. O que te levou a direcionar olhares e interesses em fotografias de breaking?
R:
Sempre gostei de dançar! Já dancei breaking também! Vi que no Brasil
não existia nenhum fotógrafo especializado em breaking, então uni
minhas duas paixões, fotografia e dança. Criei minha própria linguagem
fotográfica, comecei a fotografar os bboys e fui me destacando em
cenário nacional até ser contratado para grandes eventos de breaking
realizados em São Paulo. Minhas fotografias de breaking atingiram boa
parte da América Latina através das mídias sociais. Coloquei os bboys no
ápice de seus movimentos, isso foi muito gratificante. Eles treinam o
ano inteiro para os eventos e merecem fotografias de qualidade.
5. O que você espera em troca deste seu fantástico trabalho com todo esse investimento para estar sempre melhorando?
R:
Espero que a ideia seja repassada a diante. O Breaking brasileiro tem
ótimos atletas mas poucas oportunidades, o propósito da minha exposição é
mostrar a qualidade dos bboys nacionais e incentivar a nova geração de
investidores e dancers a nunca desistirem, pois estamos no caminho
certo. A cada dia que passa o breaking conquista mais espaço.
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| Exposição de fotografias O Breaking |
6. Alguém te inspirou a fazer este trabalho?
R:
Antes da inspiração, veio o convite da Fábrica de Cultura junto a
Poiesis. O Supervisor de articulação da Fábrica de Cultura é amigo do
Sebastião Salgado (Lenda da Fotografia Brasileira), e quando recebi o
convite fiquei simplesmente sem palavras a começo. Aceitei o convite e
demos inicio ao projeto onde tive apoio de grandes marcas. A curadoria
ficou por conta da Bareia Publicidade que fez um excelente trabalho.
Para a realização de tudo isso, me inspirei em minha família e amigos
que acreditaram em meu potencial e no potencial do breaking brasileiro
também!
